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Período é suscetível para aumento de casos. Primeiro LIRAa de 2018 começa na segunda-feira
Departamento de Controle de Zoonoses e Endemias alerta população para ficar atenta nesse período de chuvas, a fim de evitar possíveis criadouros do Aedes aegypti dentro de suas residências. Além de garrafas, pneus, e vasos de plantas, as piscinas, caixas d’água, reservatórios, calhas, lages, bebedouros de animais, vasos sanitários e ralos em desuso também são considerados criadouros em potencial. Se os moradores não se atentarem, aqueles mosquitos que nasceram em outros locais podem desovar em suas residências, propiciando o nascimento de novos mosquitos.
Lara Rocha Batista, chefe do Departamento de Controle de Endemias e Zoonoses, ressalta ainda que se a pessoa for viajar, é interessante fazer uma revisão em casa, no jardim e quintal para retirar ou tampar tudo aquilo que pode acumular água e propiciar a proliferação de mosquitos. “É importante que a população entenda que a responsabilidade pelo controle e eliminação dos vetores não cabe somente ao setor público, e não é a dedetização que vai fazer com que diminua a população de mosquitos. Os inseticidas utilizados na dedetização são responsáveis pela eliminação das formas adultas (aladas) e não têm poder residual, ou seja, elimina somente aqueles insetos que entrarem em contato com o produto no ato da dedetização”, explica Lara.
Ainda na próxima semana, dos dias 08 a 12 de janeiro, será realizado o primeiro Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) de 2018, no período das 07h às 13h. Mais de 140 servidores estarão envolvidos nas vistoriais, totalizando 6041 imóveis a serem pesquisados para direcionar os trabalhos de ações de controle para as áreas mais críticas, como mutirões, vistorias mais detalhadas, entre outras medidas de prevenção e combate ao mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela.
“Todos os agentes estarão com uniforme e bolsa amarela com a logomarca da PMU e crachá, mas se mesmo assim a população tiver dúvidas sobre a identidade do agente, pode pedir o nome dele e ligar para o departamento, no 3317-4660, e confirmar. A forma mais eficiente de controle continua sendo a eliminação dos possíveis focos de proliferação, uma vez que impede que o ciclo biológico do vetor se perpetue”, destaca Lara.
Os estratos com índices de infestação predial inferiores a 1%, não apresentam risco. Já aqueles com índice de infestação entre 1% e 3,9% são considerados em situação de alerta. Considera-se o risco de surto de dengue quando o índice de infestação é maior que 4% dos imóveis pesquisados. Em outubro de 2016, o índice de infestação do município foi de 1,6%.
Clarice Sousa
Secom/PMU
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