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População precisa ficar atenta com cuidados nesse período de chuva
A Secretaria de Saúde de Uberaba divulgou nesta terça-feira (24), o último resultado do LIRAa - Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti /outubro 2017 e informou sobre as ações de combate ao mosquito. O município registrou nesse primeiro ciclo o índice de 1,2%, tendo vistoriado cerca de 7.100 imóveis.
De acordo com o secretário da pasta, Iraci Neto, o resultado de 1,2% representa um estado de alerta, mas é um resultado significativo e positivo para a Secretaria de Saúde, pois nos últimos dois anos esse número foi maior. “Mesmo com esse resultado vamos manter todo o planejamento em todos os segmentos possíveis de atividades e ações pra prevenção, promoção e combate ao mosquito e, também, na retaguarda assistencial. Estamos trabalhando e mobilizando todos os profissionais de saúde da rede básica, ampliando as discussões, debates e treinamentos, fazendo a organização junto às unidades de pronto atendimento para que estejam aptas a receber um possível diagnóstico de paciente com dengue”, afirma Neto.
Para a análise dos dados, a secretaria trabalha com o acompanhamento dos bairros da cidade divididos em 14 estratos. Cada estrato é analisado individualmente e recebe um reforço no acompanhamento da equipe epidemiológica, conforme os índices aumentem. É o caso do estrato 4, que corresponde aos bairros, Santa Maria, Santa Marta, São Sebastião e Calixto Cecílio, que apresentam um índice de 2,3%.
Outros três locais também apresentam um índice maior, como é o caso do estrato 6, que corresponde ao Centro, Morada das Flores, Vila Maria Helena, Jardim Alexandre Campos e Abadia, que está com um índice de 1,7%. O estrato 10, onde o índice registrado foi de 1,5% correspondendo a diversos bairros, como: Residencial Estados Unidos I e II, Residencial Flamboyant I, II e III, Cássio Rezende, Guanabara, Parque do Mirante, Frei Eugênio, Estados Unidos e Jardim Baronesa.
E o estrato 13, também apresentou um índice elevado de 1,9%, correspondendo aos bairros João Pinheiro, Jd. Indianópolis, Jd. Triângulo, Vl. Craide, Jd. Eldorado, Vl. Arquelau, Morada do Sol, Conj. Boa Vista, Vl. Pres. Vargas, Vl. Leandro, Vl. Bela Vista, Vl. Boa Vista, Vainice Andrade, Res. Maria Alice e Cyrela Landscape I e II.
Os estratos com índices de infestação predial inferiores a 1%, não apresentam risco, apenas aqueles com índice de infestação entre 1% e 3,9% são considerados em situação de alerta. Para que a cidade considere o risco de surto de dengue, o índice de infestação tem de ser maior do que 4%.
“Esses dados são indicadores que nos permitem prever tendências futuras. O alto índice nesses bairros não é alarmante devido a maior densidade populacional e de quantidade de residências presentes nesses bairros. Mas todas as regiões que apresentaram índice acima da media do município de 1,2% terá o trabalho de combate ao mosquito intensificado”, explica o diretor de Vigilância em Saúde, Nelson Rannieri.
A equipe de vigilância atua com trabalho de campo que inclui visitas domiciliares, mutirões de limpeza quando necessário e bloqueio que ocorre quando um caso é confirmado na região e é feito todo um trabalho tanto na residência, quanto nos quarteirões adjacentes.
“A população nesse momento é o principal parceiro da prefeitura. Os focos estão dentro das residências e o morador precisa ter consciência de fazer uma vistoria no quintal para identificar se tem água parada. Os principais criadouros são os depósitos fixos, os ralos, banheiros em desuso, calhas e tubulações abertas, além de pontos secundários como bebedouros de animais, vasos de plantas, recicláveis e brinquedos”, explica Rannieri.
Jorn. Natália Melo
Comunicação PMU
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