06/10/2017 - Balanço do primeiro mês do Hospital Regional é positivo

Hospital Regional José de Alencar completa um mês de atendimentos e secretário de saúde de Uberaba considera o saldo satisfatório
 
Com foco na ocupação gradativa da 1ª etapa, a Superintendência do Hospital Regional, avaliou positivamente este primeiro mês de funcionamento. Passaram pela instituição hospitalar 68 pacientes, com uma média diária de 12 pacientes regulados pelo SUSfácil, para a média complexidade, com o número alterando diariamente, conforme encaminhamentos da Regulação, ou mesmo alta médica.
 
Superintendente do Hospital Regional, Dr. Murilo Antônio Rocha, destaca que o HR é mais um equipamento na rede de saúde pública, e não uma solução para todos os problemas. “O HR é um acréscimo altamente positivo, que vai ter um peso significativo quando terminar de ser implantado. A forma de gestão é inovadora e criativa. Articularam envolvendo as duas grandes instituições de ensino de Uberaba, que já têm experiência com gestão e contam com hospitais próprios, e a PMU, que também não se exime da gestão. Tem tudo para ser uma gestão muito eficiente para oferecer melhora de atendimento e oferta de serviços na rede pública de saúde”.
 
A primeira etapa do HR foi aberta com 55 leitos, dos quais 35 são de clínica médica, 10 cirúrgicas e 10 leitos de UTI adulto. A ocupação dos leitos acontece de forma gradativa, com total acompanhamento da Secretaria Municipal de Saúde, Conselho Gestor do HR e Vigilância Sanitária, seguindo as diretrizes, normas e metas, conforme determina o Ministério da Saúde, Secretaria de Estado da Saúde e SMS.
 
Até o momento, a verba gasta na gestão e funcionamento do HR, foi de R$ 700 mil/mês, incluindo insumos, infraestrutura, material permanente, abastecimento e custeio, dentro do previsto financeiramente para este período de abertura. Atualmente são 148 colaboradores, com equipe médica, entre plantonistas e diaristas, somando 24 médicos.  A expectativa é que chegar a 300 funcionários e 50 médicos, conforme avança a ocupação.
 
Para abertura da segunda etapa, o MS determina que a primeira ocupação seja feita de forma completa, tenha estabilidade, com todo o serviço sendo registrado no sistema do ministério. A capacidade operacional tem que estar completa (ao máximo) e já com existência de demanda reprimida que justifique a abertura da segunda fase. Todos estes trâmites estão sendo rigorosamente seguidos pela equipe do HR.
 
Segundo o secretário de Saúde de Uberaba, Iraci José de Souza Neto, alguns equipamentos que foram instalados estão em fase de teste pela empresa responsável para não correr o risco de perder a garantia e manutenção. “Estamos seguindo todos os protocolos para que o cronograma de ocupação aconteça da melhor forma possível, seguindo todos os trâmites da Vigilância. Mas a expectativa é que já em outubro, após o feriado, estejamos com os 55 leitos funcionando, assim como o centro cirúrgico. Estamos trabalhando dentro do que planejamos, com responsabilidade e segurança”, explica Iraci.
 
O HR atende casos de média complexidade de especialidades médicas e cirúrgicas, com ênfase na ortopedia. O prédio tem dois blocos cirúrgicos completos, com apoio de serviços de imagem e patologia. Dos pacientes encaminhados ao HR, apenas três são oriundos de municípios vizinhos. Iraci esclarece que o motivo foi devido o critério dos casos, que não atendiam os leitos em funcionamento. “Com a abertura dos leitos de UTI e de clínica cirúrgica irá ampliar as transferências vindas de outros municípios, lembrando que depende da Regulação Estadual para as transferências acontecerem”, pontua o secretário.
 
“Contamos com a receptividade da população. E o treinamento e adaptação dos profissionais foram bastante positivos e a qualidade dos atendimentos, dos materiais, do sistema de controle de informações foi bastante satisfatória. Passamos com louvor neste momento inicial e agora é continuar trabalhando para garantir a implantação completa do Hospital, lembrando que ela é gradativa, respeitando as determinações da Vigilância Sanitária e também do ministério”, inteira Iraci.
 
 
Clarice Sousa
Secom/PMU