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O prefeito Paulo Piau Piau sinalizou que não deve acatar o aumento da tarifa de ônibus coletivo proposto pelas empresas, da ordem de R$ 4,17 e nem o autorizado pelo Conselho do Transporte Coletivo, R$ 4,10. Piau diz entender que as planilhas apontam um aumento considerável nos custos da operação, principalmente o impacto da alta dos combustíveis no ano, como óleo diesel e a graxa, materiais essenciais para o setor, mas argumentou que a população ainda sofre com a crise econômica, prova disso é a queda no número de passageiros, o que também impacta o valor da tarifa.
Piau lembrou que Uberaba é uma das cidades que mais beneficiam com gratuidade, seja através dos maiores de 60 anos, ou o sistema de integração dos ônibus que faz com que os passageiros paguem apenas uma passagem para o destino, além dos benefícios para estudantes, dentre outros. Cálculos apontam que em Uberaba existem 30% de gratuidade no serviço, o que também interfere no preço da tarifa, já que alguém paga essa conta, seja a prefeitura através da desoneração de impostos, seja o usuário do sistema através da tarifa.
Mesmo assim, durante reunião com o secretário de Defesa Social, Trânsito e Transportes, Wellington Cardoso Ramos, o prefeito defendeu que o reajuste não pode ser na totalidade requerida e nem tão pouco a autorizada pelo Conselho. Só no que diz respeito ao diesel o aumento foi de 17%. “Temos de buscar um equilibro, um sacrifício de cada um, um pouco das empresas, como foi um pouco da prefeitura com a desoneração e um pouco da comunidade. Vou avaliar com calma, mas pretendo buscar um meio termo que não prejudique tanto o setor, que mantenha a qualidade e que ao mesmo tempo não seja tão impactante para a população”, revelou sem mencionar a data da decisão. Atualmente a tarifa básica do ônibus urbano é de R$ 3,80.
Secom/PMU
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