12/05/2015 - Aumento da oferta diminui preços do hortifruti

Cotação semanal da Ceasa observou quedas de até 25% nos custos de frutas e verduras

A cotação de preços de produtos hortifrutigranjeiros desta semana, realizada nesta segunda-feira (11) pela Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária, Aquicultura, Pesca e Abastecimento (Sagri), por meio da Central de Abastecimento de Uberaba (Ceasa), apontou uma descida no valor da maioria das frutas e verduras.

O orientador de mercado da Ceasa, João Carlos Caroni, afirma que a oferta vive um momento razoável, que compensa as dificuldades enfrentadas pelo consumidor brasileiro.

“Vemos uma pequena diminuição no consumo e na procura, devido ao estado da economia, mas o clima está muito favorável para a produção destes produtos, o que aumenta a oferta e resulta na queda dos preços”, avalia Caroni.

Mesmo assim, o orientador ressalta que alguns aumentos são normais. "Apesar do momento favorável, é normal que haja exceções. Esta semana temos cerca de quatro produtos que aumentaram seu preço mais significativamente, mas não é nada fora do normal. A tendência que se viu esta semana é de descida dos custos", completa.

A maior queda da semana foi a da abobrinha, vendida em caixa de 22 kg. Com preço de R$ 30, a diferença é de 25% em relação aos R$ 40 da semana passada.

O repolho também ficou mais barato – a caixa de 30 kg custa R$ 25, face aos R$ 30 da última cotação. A caixa de 18 kg de maçã nacional, que apontava preço de R$ 70 na semana passada, é vendida agora por R$ 60, e o preço da caixa de 22 kg de laranja desceu de R$ 25 para R$ 20.

A dúzia de alface encolheu seu preço, de R$ 18 para R$ 15, bem como a dúzia de couve-flor, vendida a R$ 57 esta semana, valor inferior aos R$ 60 da última segunda-feira (4). O custo do quilo de melancia também desceu ligeiramente, de R$ 1,10 para R$ 1,00. Já o mamão formosa, vendido em caixa de 18 kg, registrou valor de R$ 25, cinco reais a menos que os R$ 30 da semana anterior.

Muitos outros produtos mantiveram seus preços estáveis. É o caso das caixas de 22 kg de chuchu (R$ 20), de beterraba (R$ 40), de banana-prata (R$ 35) e de limão taiti (R$ 30). A vagem, comercializada em caixa de 12 kg, manteve seu preço de R$ 60, bem como a caixa de 11 kg de pimentão, que estabilizou o custo de R$ 30, e a caixa de 14 kg de quiabo, que segue com o mesmo preço da última pesquisa – R$ 40.

O maior aumento de preço da semana está relacionado ao jiló (vendido em caixa de 22 kg), que apontou preço de R$ 50 – superior aos R$ 30 da última segunda-feira. O saco de 20 kg de cebola também ficou mais caro, subindo de R$ 60 para R$ 70, assim como a caixa de 22 kg de cenoura, que passou de R$ 40 para R$ 60.

Tanto o saco de batata (50 kg) quanto a caixa de tomate (12 kg) de tomate passaram a custar R$ 110. Na última cotação, os preços eram de R$ 90 para a batata e R$ 100 para o tomate.

Breno Cordeiro (estagiário de jornalismo)