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Defesa Social

23/01/2014 - Educação no Trânsito lamenta o elevado número de infratores em Parada Educativa

Preocupada com o elevado número de infrações, verificadas na Parada Educativa, a psicóloga e educadora da Seção de Educação no Trânsito da Secretaria de Trânsito, Transportes Especiais, Proteção de Bens e Patrimônio Público (Settrans), Bethsy Patrícia Céspedes Brett, alerta os motoristas sobre a necessidade do uso do cinto de segurança, sobre não usar o celular enquanto dirige e a utilização de viseira e jugular para os motociclistas.

Segundo ela, os números são alarmantes, já que em uma única parada, de seis motoristas, cinco estavam sem sinto de segurança. “Foi uma triste verificação que nós fizemos. Até brincamos que a Guarda Municipal é boa para memória, porque sempre quando as pessoas veem os guardas, lembram do cinto. Nessas abordagens, por diversas vezes, os GM’s afirmaram que se houvessem autuações nas paradas, vários motoristas seriam autuados por mais de uma infração. Não fizemos a parada com a intenção de multar ninguém, esse momento foi de abordagem educativa, porque se não preservamos hoje, amanhã teremos prejuízos e isso é uma constatação”, lamentou a educadora.

A primeira Parada Educativa do projeto Trânsito Seguro aconteceu na manhã da última terça-feira (21), no cruzamento da Avenida Barão do Rio Branco com a Rua Conceição das Alagoas.  Além da abordagem educativa, a Guarda Municipal autuou alguns casos isolados mais graves, como de avançar o semáforo vermelho e parar depois da faixa de pedestre. “As desculpas dos pegos em flagrante são as mais comuns e as que mais colocam em risco suas vidas. Por exemplo, quando os motoristas e passageiros estão sem cinto de segurança falam ‘acabei de sair de tal lugar’, ou ‘nossa, eu sempre uso cinto, só hoje não coloquei’, e até ‘poxa, esqueci’”, contou Brett.

Para a psicóloga, na verdade é preciso parabenizar quem está correto, o que são poucos casos. “O Código de Trânsito não merece essa falta de respeito que acontece. Se fala muito em multa, mas ela só acontece quando alguém fornece a matéria prima, nesse caso, as infrações. Assim, a própria população fornece material para essas autuações quando age sem responsabilidade, tornando o trabalho dos educadores muito difícil, pois o principal foco acaba sendo salvar o motorista e o pedestre de si mesmos”, concluiu.

Na ação, também estiveram presentes a Guarda Municipal (GM), o Corpo de Bombeiros, Sest/Senat e o Conselho de Segurança Pública (Consep) da Área Integrada de Segurança Pública, localizado no bairro Abadia (Aisp 83).  As paradas educativas continuam acontecendo semanalmente, até março.

 

Marcela Matarim

 
 
 

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