23/07/2013 - Sagri intensifica fiscalização dos hortifruti

Desde o inicio deste ano técnicos e fiscais da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento estão realizando visitas nas feiras livres e em estabelecimentos comerciais, denominados “varejões”, no sentido de conscientizar os comerciantes quanto ao procedimento da guia de romaneio dos produtos comercializados. A fiscalização, de cunho educativo, tem como objetivo alertar os comerciantes quanto a necessidade de identificar a origem do produto a ser comercializado.

Este trabalho educativo vai até o final deste mês, quando termina também o prazo para que os comerciantes, que se encontra em situação irregular, possam adequar seus estabelecimentos de acordo com as leis vigentes. Em Uberaba, a lei prevê que todo produto hortifrutigranjeiro comercializado na cidade deve passar, primeiramente pelo Ceasa Minas. Este processo, além de garantir a inspeção do produto comercializado, oferece ao consumidor final melhor qualidade dos hortifutis.

“Temos que garantir a procedência e qualidade dos produtos comercializados na cidade. Além disso, temos a legislação que determina todo procedimento de entradas e saídas de mercadorias no município. Nosso papel vai mais além do que fiscalizar. Queremos que nossos produtores tenham o escoamento de suas produções de forma planejada e eficaz e que os consumidores comprem bons produtos”, destacou o titular da Sagri Danilo Siqueira, que reforçou o compromisso de trabalhar pela melhoria e valorização do pequeno e médio produtor, principalmente de hortifrutigranjeiro.

Feiras Livres – Através de levantamento realizado pela Prefeitura de Uberaba, junto aos comerciantes, a SAGRI fará novo projeto para as feiras livres da cidade. O estudo tem como objetivo planejar e executar um novo modelo de feira, já utilizado nas grandes capitais. Trata-se de uma feira montada com barracas padronizadas e setorial, facilitando assim o acesso e comercialização dos produtos, conforme explicou o secretário Danilo Siqueira. “Sei que muita gente tem resistência com o “novo”, mas é necessário darmos uma remodelada nas nossas feiras livres. Além de organizarmos por setor, teremos mais qualidade nos produtos e também daremos a oportunidade dos comerciantes, considerados “clandestinos”, se adequarem, para também participarem das feiras”, destacou o secretário.