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Tijolos ecológicos estão sendo produzidos por presidiários do regime semi-aberto, em galpão construído na área anexa ao estacionamento da Penitenciária Professor Aluisio Ignácio de Oliveira, em Uberaba. A iniciativa levou o prefeito Anderson Adauto e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Carlos Assis, a conhecerem a fábrica empreendida por Carlos Nogueira, Marco Antônio Figueiredo, Maurício Santos Anjo e José Antônio Ferreira.
O grupo de empresários apresentou ao chefe do Executivo a tecnologia adotada. O tijolo é produzido com a mistura de terra, cimento e água. Nos planos da empresa também constam a produção com resíduos de materiais da construção civil ou o gesso descartado pela Vale Fertilizantes. O produto é 40% mais barato que o convencional.
Anderson e os empreendedores definiram celebrar parceria para que os tijolos ecológicos possam ser utilizados em obras sociais, como na construção de asilos, em troca de terreno que o grupo precisa para uma nova unidade na área dos distritos industriais. Também será elaborado projeto de lei que incentivará o uso do produto no município. A empresa vai fornecer os tijolos para construção da guarita do estacionamento da Penitenciária e abrigo para as famílias dos detentos.
O prefeito elogiou a iniciativa e se propôs em ser um parceiro para difusão da tecnologia e consumo do produto. A proposta é que o tijolo ecológico possa ser utilizado nas casas do Programa Minha Casa Minha Vida II.
Atualmente, 12 presidiários trabalham na fábrica de tijolos. Por cada três dias de trabalho, um é deduzido da pena, além do recebimento de 60% do salário mínimo. O produto é utilizado nos mercados de Uberaba e Uberlândia, no momento.
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