28/08/2009 - Projetos inéditos são aprovados pelo governo federal para Uberaba

Dois projetos de grande porte propostos pela Prefeitura de Uberaba acabam de ser aprovados por organismos federais. A informação é da superintendente de Projetos e Parcerias Intersetorias, professora Silvana Elias.

Um deles, o ‘Cordão Literário’, aprovado pelo Ministério da Cultura, no valor de R$ 203 mil e que contempla a área de cultura, foi apresentado pela Sociedade de Amigos da Biblioteca Municipal Bernardo Guimarães e está amparado pela Lei Rouanet de incentivo à Cultura. Cordão Literário se propõe a trazer a Uberaba 15 espetáculos infanto-juvenis com teatro de bonecos.

O projeto, conforme a titular da Seppai, superintendência ligada à Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan), oportunizará além das apresentações, também a capacitação de 60 contadores de história e 60 manipuladores de bonecos. O público alvo dos cursos será adultos, especialmente educadores. As apresentações são voltadas para o público infantil. A fase é de captação de recursos junto a potenciais patrocinadores.

Professora Viviane Cataldi, diretora da Biblioteca Municipal, diz que o local se firma cada vez mais como um pólo cultural, de incentivo e referência para a dinamização da leitura. Segundo ela, o projeto aprovado - o primeiro municipal nesta modalidade - é de importância extrema para a formação de leitores, a partir do incentivo ao hábito da leitura.

Consumidor - Outro projeto, este elaborado pelo Procon apresenta proposta de educação da parcela de consumidor considerada mais vulnerável diante do mercado: portadores de necessidades especiais e idosos. A iniciativa acaba de ser aprovada pelo Conselho Federal de Direitos Difusos, ligado ao Ministério da Justiça e vinculado à Secretaria de Direito Econômico. Mais que aprovada, foi considerada uma das 50 melhores propostas do País no segmento.

O valor para viabilização é de R$ 208 mil, fruto de repasse do governo federal. O coordenador do Procon, Sebastião Severino Rosa, explica que os recursos serão utilizados para a confecção e distribuição de material informativo-educativo (cartilhas, folder em braile, audiovisuais, entre outros) ao público alvo. Segundo ele, trata-se de um perfil consumidor que está crescendo, mas que, de forma geral, ainda não tem a atenção que merece do fornecedor.