24/03/2011 - Uberaba cria Conselho de Proteção e Comercialização do Queijo no Município

A criação do Conselho de Proteção e Comercialização do Queijo no Município de Uberaba aconteceu durante reunião na última quarta-feira, na Prefeitura, e contou com a presença de representantes de diversos segmentos.

Formado por membros da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Sagri), Procon municipal e Estadual, Câmara de Vereadores, Assembléia Legislativa, Vigilância Sanitária, EMATER, ASSUPER, Câmara dos Deputados, Sindicato dos Produtores Rurais de Uberaba, IMA, ACIU, e por comerciantes do produto, o Conselho foi criado em função da apreensão de queijos Minas frescal, numa ação de combate ao queijo fora das normas sanitárias comercializado em Uberaba, desencadeada pelo promotor Carlos Valera.

Ele vai tratar de como harmonizar a cadeia de produção e comercialização do produto, para que todos se beneficiem (produtores, comerciantes e consumidores).

De acordo com o titular da Sagri, José Humberto Guimarães, neste primeiro momento é necessário que o Conselho identifique todos os produtores de Uberaba e região que forneçam o produto para o município.

Para que isso ocorra será feito um trabalho junto aos comerciantes para que eles forneçam nomes e endereços dos produtores/fornecedores para em seguida os mesmos serem orientados e assessorados pelo Conselho para se adequarem à legislação que trata do assunto.

Ainda durante a reunião ficou definido que será solicitado junto ao promotor prazo para os produtores que já tenha m o certificado de qualidade, adquirir equipamento para a pasteurização do leite.

“O investimento do produtor para a aquisição do equipamento para a pasteurização varia entre R$ 8.500 e R$ 20 mil. Portanto, é necessário que ele tenha um prazo para viabilizar o recurso e se adequar à legislação”, ressalta José Humberto Guimarães.

O secretário esclarece que são duas as situações vivenciadas em Uberaba. Uma situação trata dos produtores de queijo do município que já possuem o certificado de qualidade e daqueles que estão sendo orientados e assessorados pela Sagri para se adequarem às exigências legais.

A outra situação diz respeito ao comércio de queijos oriundos de zonas queijeiras tradicionais do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba sendo que parte do produto não tem certificado de origem e qualidade.
Guimarães adianta que nesta sexta-feira acontece uma reunião entre os técnicos que compõem o Conselho para que seja elaborado documento a ser encaminhado ao promotor Carlos Valera.