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Fundação Cultural

21/12/2020 - Chiteiras confeccionam toalha que será rifada para ajudar entidades assistenciais

As artesãs do “Arte na Chita” estão rifando uma toalha de banquete cuja renda será revertida para entidades assistenciais em dificuldade, especialmente depois da pandemia do Covid-19. O projeto idealizado pela jornalista Evacira de Coraspe, que ministra as aulas de forma voluntária, tem como parceira a Fundação Cultural de Uberaba Professor Antônio Carlos Marques. 

Segundo a chefe da Seção do Departamento de Cultura, Karina de Oliveira, além de disponibilizar os locais, a Fundação realizou a parte técnica e logística, como as matrículas. Já foram formadas cinco turmas sendo a primeira em 2018 com 40 alunas. “O foco é fazer ‘arteterapia’ para pessoas com vulnerabilidade emocional, como depressão, para que além do tratamento, tenham também uma nova fonte de renda”, afirmou.

O objetivo da iniciativa é ensinar mulheres a trabalharem no tecido chita ou chitão, com a perspectiva do bordado terapêutico. Antes da pandemia elas utilizavam espaços públicos para o trabalho como os jardins do Museu de Arte Decorativa (Mada), Memorial Chico Xavier, Escola de Cultura e Arte (Ecau), etc. “Sempre buscamos espaços abertos para que pudéssemos estar em contato com a linguagem da natureza, uma vez que funciona como terapia de um modo geral”, salientou Karina.

Evacira conta que durante a pandemia, com a impossibilidade dos encontros pessoais, foi desenvolvida a prática de bordado em casa, com as participantes conversando pelas redes sociais e orientando o trabalho. Cada uma fez um pedaço do que se tornou uma colcha padrão queen size  de chita bordada,  que foi rifada e a renda revertida para atender a Casa da Zoé, Lar André Luiz e cestas básicas para pessoas carentes.

A experiência foi muito positiva e agora as alunas estão terminando de bordar uma toalha de mesa com 3,5 metros, toda na chitinha de um lado e do outro lado forrada no chitão. “A peça pode ser aproveitada dos dois lados e quem ganhar estará levando duas toalhas em uma só”,  destacou a jornalista.

De acordo com a idealizadora do projeto, todas as chiteiras bordaram as partes em suas casas e, uma delas, que tem a habilidade da costura, formatou a toalha dentro de uma logística matemática, levando em conta o resultado do trabalho coletivo. 

“A rifa é uma maneira de contribuirmos através da nossa arte e doando o resultado para atender essas instituições  como o Lar André Luiz, que é um lar para idosos, além de outras”, disse . A rifa custa R$ 25,00, podendo ser adquirida com Beatriz Carboni (99978-3724), Vanda (99161-3661) e Evacira Coraspe (99991-2674). Pode ser presencialmente ou mediante transferência bancária. Nesse caso será enviada a foto do bilhete para conferência pela loteria federal em março de 2021. “A toalha ficou muito bonita e principalmente tem nela muita vibração amorosa”, concluiu. São disponibilizados 500 bilhetes e a expectativa é levantar R$ 12,5 mil a serem doados.

 

Jorn. Maria Cândida Sampaio

 
 
 

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