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A Fundação Cultural de Uberaba passa a ser comandada pelo então presidente adjunto Marcelo Palis de Vasconcelos, que substitui Jaine Basílio, que estava no cargo desde maio e saiu por motivos pessoais.
Advogado formado em 1991 e pós-graduado pela Universidade de Uberaba, Marcelo Palis está na FCU desde 2014, quando assumiu o cargo de diretor administrativo e financeiro. Desde 06 de abril último foi nomeado presidente adjunto e diretor interino de Planejamento, Projetos, Gestão e Convênios.
“Agora temos de dar continuidade ao trabalho realizado pelos presidentes anteriores, trabalhando em prol da cultura. Isso porque Uberaba é uma cidade diferenciada nesse sentido”, disse.
Para ele, o desafio é a conclusão da implantação da Lei Aldir
Blanc do governo federal, que beneficia com ajuda emergencial a cadeia da cultura, em razão da pandemia. Segundo Marcelo Palis falta somente algumas formalidades.
Serão 56 espaços artísticos e culturais, microempresas e pequenas empresas culturais, cooperativas, instituições e organizações culturais comunitárias que tiveram as suas atividades interrompidas por força das medidas de isolamento social que podem receber o subsídio mensal para sua manutenção. Isso, além dos músicos, que podem chegar a 500.
O prefeito Paulo Piau, em visita a sede da FCU, destacou que o trabalho não pode parar, e Palis como presidente adjunto já tem autoridade para assumir a fundação. Ele pediu à equipe o apoio para o novo titular, especialmente para que não haja atraso na implantação da Lei Federal 14.017/2020, regulamentada pelo decreto presidencial 10.464/2020. “Tem gente passando muita dificuldade nesse segmento e temos que acelerar ao máximo para que esse recurso chegue até quem precisa”, concluiu.
Jorn. Maria Cândida Sampaio
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