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A Fundação Cultural de Uberaba (FCU), por meio do projeto Educação Patrimonial, desenvolveu um vídeo-documentário de cinco minutos sobre a arte milenar da fabricação artesanal de sinos, cultura presente em Uberaba. O projeto leva conhecimento sobre as tradições da cidade, principalmente, aos mais jovens. Também serve de material didático para ser usado nas escolas sobre a história uberabense. O audiovisual já está disponível em todas as redes sociais da FCU.
O vídeo foi gravado na fábrica Fundição Artística de Sinos de Uberaba (Fasu), fundada em 1980, no bairro Abadia, pelo artesão José Donizetti. Antes de inaugurar a fábrica, Donizetti aprendeu a arte de fazer sinos com notas musicais no início dos anos 1970, na Itália, com o mestre Giacomo Crespi. Desde então, trabalha para perpetuar o modo de fabricação, que é totalmente manual e artesanal.
O coordenador do projeto, Gustavo Vaz, explica a importância da Fasu para Uberaba. "São poucas as fábricas de sinos existentes no Brasil e a nossa é referência mundial. Além de mostrar essa prática milenar presente na cidade, também estamos fazendo a salvaguarda, que é resgatar e provar para as instituições de patrimônio que essa arte está viva em Uberaba".
O rapper Toi, também integrante da equipe do Educação Patrimonial, ressalta a diversidade cultural da cidade. "Uberaba é isso: é motivação, inovação e também tradição. Gravamos esse material para que as pessoas reconheçam que a prática de fazer sinos está viva no município".
Para o artesão uberabense José Donizetti, fundador da fábrica de fundição de sinos, a cidade acolheu seu trabalho desde o início. "Eu me sinto elogiado e muito feliz por estar em Uberaba. Há 40 anos, quando abrimos a FASU, recebi o convite de ir para Uberlândia. Como sou filho de Uberaba, preferi ficar aqui, e não me arrependo, já que sempre recebi o apoio das autoridades e do município, que incentivaram a continuar essa arte milenar".
Segundo Donizetti, o vídeo do projeto contribui para o conhecimento mais profundo sobre a prática. "Geralmente, as pessoas conhecem apenas a forma de badalar dos sinos, mas não sabem da forma de fabricação desse material e dessa peça. Por exemplo, o nome popular é sino, mas o correto é campana, uma das coisas que aprendi com os italianos".
O vídeo está disponível nas redes sociais da Fundação Cultural: facebook.com/culturauberaba e Instagram instagram.com/culturauberaba/. É possível acessar o vídeo no canal do Youtube da FCU: youtube.com/FundacaoCultural.
Diandra Tomaz
Estagiária de Jornalismo – FCU
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