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O prefeito Paulo Piau nesta terça-feira, acompanhado do secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação, José Renato Gomes foi ao Rio de Janeiro para em reunião na Petrobras tratar do impacto da política de preços praticada no fornecimento de combustível para distribuição aos atacadistas e distribuidores. Na ocasião esteve com Carlos Eduardo Ramos de Cerqueira, coordenador da Gerência de Relacionamento Externo e Análise de Informações Fiscais – Região Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Piau apresentou dados do impacto da política de preços da Petrobras sobre os custos da gasolina e diesel no início da cadeia de combustíveis, caracterizado pelo momento em que os combustíveis saem das refinarias e são repassados aos terminais de armazenamento e distribuição. A região de Uberaba, por intermédio do seu terminal, se utiliza da rede de oleodutos da refinaria de Paulínia, o que permite o escoamento da produção da base, para as cidades de Ribeirão Preto, Uberaba, Uberlândia, Senador Canedo e Brasília. O sistema é utilizado visando a reduzir prazos e custos para entrega aos distribuidores e, consequentemente, ao consumidor final.
O prefeito também apresentou análises que constatam a desigualdade dos valores ofertados pela Petrobras, em especial, entre os municípios vizinhos de Uberaba e Uberlândia, visto que na fixação dos valores é considerada a distância para distribuição entre o terminal e a base. Uberaba está situada a 401 km da base de Paulínia, e Uberlândia a 507 km, o que, matematicamente, sugere que o custo mais elevado entre as duas cidades seria na cadeia de combustíveis para a cidade de Uberlândia. No entanto, o que se vê na prática é o custo de armazenamento e distribuição para o terminal de Uberaba mais caro que para terminais das cidades vizinhas não existindo justificativa aparente para a diferença de preços. Essa situação, segundo o secretário José Renato Gomes, tem acarretado perda comercial significativa a Uberaba, prejudicando diretamente a aceleração do desenvolvimento econômico e a geração de receita fiscal/ICMS, assim como, de emprego e renda.
“Na reunião apresentamos planilhas de preços praticados em Uberaba. Solicitamos esclarecimentos acerca da assimetria dos valores trabalhados pela refinaria de Paulínia ao terminal de armazenamento de Uberaba, haja vista que o preço que sai de Paulínia é igual para todas as unidades. Quando apresentamos o histórico de preço - menor em Uberlândia do que em Uberaba- , eles mesmos [representantes da companhia] não souberam nos explicar o motivo”, diz Piau.
Ela ainda pontua que a empresa pediu quinze dias para enviar um relatório. “Claro que aguardamos sob pena de usarmos outros instrumentos para saber o porquê em Uberaba, o preço do combustível é mais caro para a distribuidora pegar o produto, do que em Uberlândia, visto ser mais longe de base de Paulínia. Cumprimos nosso papel e vamos aguardar a resposta oficial”, comenta.
Jorn. Ana Paula Neves
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