21/02/2019 - Horta comunitária no CRAS Boa Vista fortalece vínculos entre moradores

Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds), por meio do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) Boa Vista, realiza projeto social de horta comunitária junto à população dentro do trabalho de fortalecimento de vínculos realizado dentro das unidades. O projeto ajuda a complementar o grupo do Banco de Alimentos da unidade, que é voltado para pessoas em situação de extrema pobreza, que mesmo recebendo um benefício como o Bolsa Família ou BPC, ainda precisam de uma ajuda a mais. Fazendo parte deste grupo, as pessoas assistem palestras de caráter educativo e social e ao final das palestras, elas recebem uma sacola de alimento.

Segundo a chefe do Departamento de Proteção Social Básica, Gabrielle Palvas, as reuniões/palestras acontecem todas as sextas-feiras. “A equipe do CRAS montou uma horta comunitária dentro do próprio terreno, e a comunidade ao longo da semana contribui, sendo plantando algo, colhendo, molhando as plantas. Todo mundo faz um pouquinho, para que tenha produção, leva semente, leva uma muda para plantar e todo mundo pega o que é produzido na horta”, conta Gabrielle. A horta conta com folhas como alface, couve e rúcula, mandioca, tomate, broto de bambu, salsa, cebolinha, abóbora, jiló, entre outros.

A psicóloga do CRAS Boa Vista e responsável pelo projeto, Valéria dos Santos Fernandes, conta que é um trabalho muito bonito e que cresceu para envolver várias pessoas além do grupo do Banco de Alimentos, que conta com 30 pessoas em média. “As pessoas estão se solidarizando muito, principalmente o grupo de idosos, se envolvem em poder ajudar, contribuir, o grupo do Banco de Alimentos também ajuda a dividir os alimentos, cuidar da horta”, relata Valéria.

Ela enfatizar a ajuda do senhor Antônio. “É um senhor com um coração enorme, que é o principal cuidador da horta, mesmo tendo 70 anos de idade já, ele ta sempre aqui cuidando, ele doa de todo coração pra essa horta. Temos muito apoio de todos os nossos colaboradores e da Seds também, então é um trabalho interessante, porque a comunidade se envolveu”, destaca a psicóloga.  
 
Jorn. Clarice Sousa