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As ações do “Novembro Negro”, mês da Consciência Negra, já começaram. A Prefeitura Municipal de Uberaba por meio da Fundação Cultural coloca em pauta o debate e a inserção de conteúdo étnicos-raciais. Um dos projetos culturais que será desenvolvido é o “Movimento Afro! O Que Há da África Em Mim?”. A abordagem será em âmbito escolar e as atividades começam nessa quinta-feira (08), na Casa da Mulher Trabalhadora Dona Benedita.
O “Movimento Afro!” vêm com a proposta de realizar atividades durante turno matutino e vespertino, promovendo um dia de movimentação nas instituições participantes. O horário dos eventos será das 8h30 às 10h e depois do intervalo das 13h30 às 15h.
Pensando em expandir a abrangência do projeto, foram selecionadas regiões periféricas da cidade para receberem as ações. Além da Casa da Mulher Trabalhadora Dona Benedita, que fica na Avenida Djalma Castro Alves, 1250, no bairro Amoroso Costa, estão incluídos o Cemei Diego José Ferreira Lima, que fica na Rua Luiz Manoel Alves Gomes, 91, no Residencial 2000, no dia 12; Escola Municipal Professora Esther Limírio Brigagão, localizada na avenida Dra. Maria Teresinha Rocha, 600, no Residencial 2000, dia 23; e Centro De Atenção Integral à Criança (Caic), na Avenida Teófilo Lamounier, S/N, no Bairro Amoroso Costa, dia 26.
As atividades serão ministradas pela Arte Educadora Ana Elisa Gonçalves, e pela diretora do Departamento de Cultura da FCU, Elizabete Nascimento. Serão dois momentos e durante a manhã haverá uma roda de conversa. Segundo Ana Elisa, o intuito “é mostrar uma África diferente”, valorizando a cultura e trazendo para a nossa realidade aspectos que herdamos como comida, fala e vestimenta. Um dos grandes objetivos é mostrar as semelhanças entre “nós” brasileiros e os povos Africanos.
Já o segundo momento ocorre durante a tarde, onde serão feitas oficinas práticas. A primeira parte das atividades é para todo o público da instituição, já o segundo será feito com turmas de cerca de 30 alunos, pré-selecionados pela escola. O critério de escolha foi conforme o interesse dos participantes.
Na oficina será promovida uma experiência que aproxima ritmos, expressões e cânticos Africanos. Por fim, todos serão incentivados a produzirem um registro do que vivenciaram, seja em forma de narrativa ou até mesmo poesia. Ana Elisa explica que a finalidade é “transformá-los em multiplicadores do conhecimento adquirido” e assim fortalecer a Consciência Negra.
O “Movimento Afro! O que Há de África em Mim” ganha um caráter experimental durante esse “Novembro Negro”. A FCU vem trabalhando para expandi-lo para o ano de 2019, incluindo mais escolas e instituições. O movimento é pautado em cima da Lei 10.639/2003, que inclui no currículo de ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira".
Raiane Duarte – estagiária de Jornalismo
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