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Fundação Cultural de Uberaba é passarela para a 2ª Exposição de Crochê da cidade. A mostra será aberta nessa sexta-feira (05), às 15h, com um desfile de peças em crochê. Durante o evento também será realizada uma apresentação de dança com o bailarino Bruno Gonscofer. A iniciativa de criar a exposição partiu da artesã e professora de crochê, Rosalina Lopes de Souza, e conta com mais de 15 expositores.
A artesã explica que a exposição é uma forma de mostrar o trabalho e ajudar as artesãs a divulgarem as suas peças, pois além de hobbie, o crochê também é “uma maneira de ganharem um pouco de dinheiro”. Rosalina ainda complementa que o crochê não é só um auxílio financeiro, “ele ajuda a distrair, ajuda a mente, mexemos muito com números, temos que estar sempre contando, é uma terapia ótima, ele abrange muita coisa”.
Uma das alunas e expositoras, a aposentada Zelda Cunha conta que iniciou no crochê para se ocupar. “Ficar quieta é ruim, comecei para distrair a cabeça, para sair e ficar junto com as colegas. Dá para conhecer gente e nossa sala é cheia. É muito bom, você sai com a cabeça leve”.
Maria de Lourdes Alvarenga, outra artesã, explica que já faz crochê há cerca de quatro anos. “Eu aposentei e fiquei sem fazer quase nada, ficava muito depressiva, aí comecei o crochê de brincadeira, fui para o CRAS da Prefeitura e amei. Hoje sou apaixonada e não consigo parar. Quando faço é uma satisfação tão grande que antes mesmo de acabar um já quero começar outro e mais outro”.
Maria de Lourdes conta que faz o que acha bonito e o que as habilidades dela permitem, porém também afirma que o que não sabe fazer se transforma em um desafio, impulsionando-a a aprender mais. “Adoro fazer coisas para presentear as pessoas, adoro composição de cores e de barbante, para mim é tudo de bom. Se soubesse eu tinha aprendido crochê pequena, mas não tive oportunidade, porque trabalhava de manhã, à tarde e à noite”. Ela ainda expandiu a produção em casa, já que além de aprender a modalidade de artesanato, ensinou o marido e hoje os dois fazem crochê juntos.
Todas as peças estarão à venda durante todos os dias da exposição. O crochê ficará disponível na sede da Fundação Cultural, Praça Rui Barbosa, 356, até o dia 18 de outubro.
Raiane Duarte – estagiária de Jornalismo
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