01/09/2018 - Projeto Microbacias entra em nova fase

A Secretaria de Meio Ambiente iniciou a implantação do projeto Microbacias na região do córrego do Barreiro 2, na zona rural de Santa Rosa. O projeto que consiste em ações de preservação ambiental tem como objetivo, melhorar a qualidade da água do Rio Uberaba, principal fonte de abastecimento da cidade.

A primeira etapa do projeto já foi realizada no local pela equipe da Semam, 20 famílias que moram na região foram cadastradas para receberem a instalação de biodigestores nas suas propriedades. O equipamento trata o esgoto das residências, eliminando o risco de contaminação do lençol freático e serão instalados pelo Codau, sem custo para os moradores.

A segunda etapa do trabalho será realizada em parceria com a Secretaria de Serviços Urbanos (Sesurb) e com a Secretaria de Desenvolvimento do Agronegócio (Sagri). Mais de cinco quilômetros de estradas rurais passarão por adequações de forma que a água da chuva seja direcionada para bolsões, permitindo a infiltração adequada no solo aumentando a quantidade da água nos lençóis subterrâneos.  

“É um projeto executado em conjunto, o Codau compra e instala os biodigestores, a Sagri juntamente coma Sesurb fazem os bolsões e trabalham na recuperação das estradas, com maquinário e mão de obra das duas secretarias”, explica o engenheiro responsável pelo projeto, Álvaro Azevedo Andrade. O projeto conta ainda com o apoio das instituições de ensino Universidade de Uberaba, Instituto Federal do Triângulo Mineiro e Universidade Federal do Triângulo Mineiro.

A expectativa é que os trabalhos sejam concluídos na região do Barreiro 2 até o fim deste ano. Desde 2013 até agora, as ações ambientais foram desenvolvidas em quatro Microbacias que compõem a APA do rio Uberaba: a do Mutum, da Vida, do Grotão e Barreiro 1. Cerca de 1 milhão e 400 mil reais já foram investidos pela Prefeitura de Uberaba através de recursos da Agência Nacional de Águas (ANA). A meta da Semam é recuperar um total de 16 Microbacias do município.

“É um projeto importantíssimo que vai beneficiar, principalmente, as gerações futuras. O trabalho feito até aqui corresponde a 27 quilômetros de beira de rio já recuperados e o resultado aparece em análises da água coletada no Rio Uberaba, o que demonstra que estamos no caminho certo”, finaliza o engenheiro.

Jornalista – Melissa Paroneto

Secom/ PMU