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O Centro de Referência e Assistência Social (CRAS) Tutunas recebeu, nesta quarta-feira (26), cerca de 105 pessoas durante a realização da sétima edição do projeto de inclusão social “Portas Abertas”. Estudantes universitários, mães da comunidade, professores, profissionais da área da saúde e assistentes sociais participaram do encontro.
A técnica da Seção de Apoio à Pessoa com Deficiência e coordenadora do projeto, Keila Afonso Rezende Silva, explica que o evento foi dividido em dois momentos. No primeiro deles, a assistente social e coordenadora do Cadastro Único, Vânia Guarato, falou sobre o Benefício de Prestação Continuada (BPC). O benefício pode ser concedido por motivos de doença, invalidez ou deficiência. “O CRAS monta todo o processo de assistência para as pessoas que necessitam do BPC. Os assistentes sociais fazem a visita e encaminham os documentos para o INSS para que o médico faça a perícia e valide ou não o recebimento do benefício”, ela destaca.
Em seguida, o fisioterapeuta especialista em Neurologia e coordenador clínico da Apae, Alex Abadio Pereira, abordou temas voltados para a prevenção da deficiência, sobretudo, formas de evitar acidentes e doenças que podem acarretar problemas mais sérios. Em seguida, vários questionamentos foram respondidos. “Estamos conseguindo alcançar nosso objetivo, que é efetivar a inclusão da pessoa deficiente por meio do conhecimento”, Keila pondera.
A próxima edição do “Portas Abertas” será no dia 23 de novembro. O encerramento do ciclo de palestras acontece no dia 9 de dezembro, na sede da Unidade de Atendimento ao Idoso (UAI), com o Primeiro Encontro Sócio-Cultural da Pessoa com Deficiência.
Segundo a coordenadora do projeto, a Secretaria de Saúde (SMS) disponibiliza dois profissionais em cada encontro para ajudar no esclarecimento de dúvidas. Além disso, a Secretaria de Educação (Semed) também contribui com a presença de dois técnicos.
A partir do próximo ano, o programa realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds), vai oferecer cursos de capacitação para todos os interessados no processo de inclusão social de deficientes. Serão ofertados, por exemplo, cursos de libras e braile.
Thaís Contarin – estagiária Secom/PMU
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