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 Deslizamentos de encostas

 

Os deslizamentos de encostas são as ocorrências mais comuns e trágicas registradas pela Defesa Civil. O risco potencial se torna cada vez mais real no período chuvoso, em função do comprometimento da higidez do terreno.

 A principal causa é a ocupação irregular de encostas, com as seguintes agravantes:

  • construções irregulares;
  • cortes e aterros incompatíveis com a topografia e a irregularidade do terreno;
  • acúmulo de lixo em locais mais altos;
  • desmatamento;
  • obstrução dos caminhos de descida das águas;
  • outros.

 É preciso entender que a responsabilidade da prevenção é de cada cidadão e do conjunto da população, que deve conhecer os riscos e saber como evitá-los, contribuindo especialmente com a preservação do meio ambiente. Em caso de deslizamento de encostas, é preciso que os moradores em situação de risco entendam a necessidade do imediato abandono do local, procurando acomodação em locais sem risco, como nas residências de parentes ou amigos, ou ainda em abrigo coletivo disponibilizado pela Defesa Civil.

ÁREAS SUJEITAS A DESLIZAMENTOS:

  • Locais de deslizamentos anteriores registrados;
  • Encostas íngremes ( 45% ou mais) ou na base delas;
  • Base ou topo de uma encosta aterrada;
  • Base ou topo de um corte;
  •  Caminho das águas das chuvas;
  •  Pedreiras desativadas;
  • Encostas desmatadas e com construções irregulares.

PRINCIPAIS SINAIS DE DESLIZAMENTOS

Os deslizamentos e enxurradas costumam “anunciar” suas chegadas e são acompanhadas de chuvas fortes e/ou geralmente prolongadas, o que antecipadamente, indica uma situação de atenção.

 Os sinais indicativos mais importantes e consistentes são decorrentes de falhas no terreno, causando, na grande maioria dos casos, as seguintes conseqüências:

  • Portas ou janelas empenam ou emperram em razão da movimentação do terreno;
  • Aparecem rachaduras novas no reboco, concreto, tijolos e demais estruturas edificadas;
  •  Paredes externas e calçadas começam a se afastar da edificação;
  • Cercas, muros, postes e árvores se inclinam ou se movem, 

perdendo a sustentabilidade;

  •  Aparecem água e protuberâncias na base da encosta.

AÇÕES PREVENTIVAS

Não execute cortes e aterros sem orientação técnica específica e adequada;

  • Não desmate;
  • Não remova a vegetação superficial;
  • Não jogue lixo nas encostas;
  • Não desvie o caminho natural das águas;
  • Não construa às margens de rios ou cursos de água;
  • Não estrangule o rio;
  • Não obstrua a drenagem;
  • Não construa em encostas;
  • Esteja atento para qualquer sinal de anormalidade do terreno e da estrutura física das edificações;
  • Em caso de perigo iminente, procure ajuda imediatamente e telefone para os órgãos disponibilizados para contato em situação de emergência.